após esta calma, chego à estação de tondela e compro o meu bilhete de autocarro para ir ver mark knopfler a lisboa na sexta-feira. começo as aulas, normalmente, com o ruído habitual. pelo caminho, acaba o dark side of the moon e começa a frágil, jorge palma.
este momento do autocarro foi o melhor momento do meu dia, ou seja, basicamente o meu dia foi uma seca.

"põe-me o braço no ombro,
eu preciso de alguém
dou-me com toda a gente,
não me dou a ninguém
frágil... sinto-me frágil.
faz-me um sinal qualquer
se me vires falar demais,
eu às vezes embarco
em conversas banais
frágil... sinto-me frágil.
frágil,
esta noite estou tão frágil
frágil,
já nem consigo ser ágil
está a saber-me mal
este whisky de malte,
adorava estar 'in'
mas estou-me a sentir 'out'
frágil, sinto-me frágil.
acompanha-me a casa
já não aguento mais,
deposita na cama
os meus restos mortais
frágil, sinto-me frágil.
frágil,
esta noite estou tão frágil
frágil,
já nem consigo ser ágil..."
quem já não se sentiu assim? eu sim, neste momento. mas, se ninguém já se sentiu assim (o que acho improvável), já sou eu e o palma, quando compôs a música.
até amanhã.
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