segunda-feira, 31 de março de 2008
calling elvis...
pois é: sexta-feira vou ver o grande mark knopfler no campo pequeno. esse grande ex-guitarrista dos grandes dire straits mas enorme guitarrista a solo.
na sexta passada calhou-me ver o "on the night", que já conhecia e que já me tinha regalado os ouvidos. quem já ouviu sabe do que estou a falar.
o concerto começa logo com a "calling elvis", uma música interessante e um hit single, mas nada de muito especial comparado com outros temas. acontece que ali, naquele palco, a "alquimia" (sei que estou no concerto errado, mas é que é mesmo isso) é fabulosa, a partir da altura em que todos os instrumentos param de repente e a guitarra do mark sola de uma forma mágica. mas não é um solo grande, são milhares de pequenos, acho que nem se pode chamar bem solo. eu próprio fiquei boquiaberto de cada vez que o via a rasgar aquelas notas virtuosas. walk of life, aquele beat fantástio e alegre segue-se e já dá vontade de dizer que é um dos melhores concertos da história, apesar de modesto. heavy fuel, outra virtuosidade fantástica. romeo and juliet: pára tudo. aquela guitarra é linda e com aquela balada fica brutaaal. segue-se the bug e depois......
som de tensão em plano de fundo, luzes desligadas, soltam-se os primeiros acordes acústicos e o público grita, e aquele baixo, tão simples e poderoso?
...scarred for life
no compensation
private investigations...
lindo.
e poupam-se os "fillers": your latest trick.
aquele saxofone inicial é arrebatador, e os solos que chris white saca no fim soam a um doce apocalipse (sim, o last night saiu hoje e já me afeiçoei a ele...). do melhor que há!
segue-se então on every street, you and your friend, não vou falar muito porque não quero deixar isto muito extenso. ;)
Depois, a rajada final (até dói tanto êxito seguido): money for nothing, brothers in arms, solid rock, wild theme.
que hei eu de dizer mais? vejam! isto não tem palavras....
bom, vai ser muito bom ver alguns destes êxitos sexta-feira, juntamente com as belas canções do kill to get crismon e dos àlbums a solo anteriores.
não está muito bem escrito, mas que se lixe.
ah, pois... o last night do moby já saiu e quem me conhece sabe que eu gosto muito deste compositor e este àlbum não me desilude, antes pelo contrário, mas falarei dele mais tarde, ainda esta semana ;)
outro que está para vir é o marsupial dos linda martini. é só boas surpresas deste mês!
bem, vou dormir que amanhã tenho que acordar cedo, e tenho que estar atento à caixa de correio porque deve estar para chegar o meu dvd live after death dos maiden novinho em folha e nunca vi esse concerto, vai ser a surpresa total, mas segundo dizem, faz muita concorrência ao do rock in rio, e essa garantia é muito bom sinal.
boa noite.
alt+0160
viva. tudo bem?
sabem que mais? tenho escrito pouco.
e se têm passado por aqui estes últimos dias podem ver bem isso.
nas férias deixei isto de lado, não por não ter estado no computador, ou por não ter tempo. sei lá. tive bastante tempo, e grande parte dele no computador. mas não me apeteceu fazer nada nas férias. e não fiz. nem aqui, que gosto de escrever (embora agora nem saiba ao certo o que é que hei-de dizer), me dei ao trabalho de dar um pulo. nem sei se tenho estado com as ideias vagas, se calhar é isto que tem acontecido. nem sei se estou triste com algo que não sei bem o quê, ou se tenho estado demasiado eufórico e energético que me cansei rápido. ou a minha atitude mudou, ou está para mudar, ou é impressão minha! bem, mas não liguem. vou agora falar de uma coisa interessante que me lembrei e não a quero estragar por isso não a vou escrever neste post de merda.
até já.
sexta-feira, 21 de março de 2008
música portuguesa e construção frásica.
«as coisas demoram tempos a construir, mas para destruir basta um segundo...»
estou aqui, sentado no café à espera, e esta foi a frase que o meu amigo patrão do bar me disse, de forma inocente. mas é verdade: estou hoje de férias (oficialmente apenas amanhã, mas amanhã é borga) e consegui subir a todas as disciplinas, (excepto português, que desci, mas cague-se) e a minha média aumentou 2 valores comparativamente ao trimestre passado. e para isto foi precisa muita força de vontade e estudo (ou não). mas já está melhor, e ainda bem. e agora penso em como isto tudo demora e custa a construir, mas se quiser deitar tudo baixo, não me custa nada.
e isto aplica-se a tudo. bem, hoje é mais ou menos isto, tenho que ir embora que o bar está a fechar, apenas quero dar os parabéns à rtp2 pelo excelente programa câmara clara que trouxe a xana e a manuela azevedo (clã e rádio macau) para uma excelente análise e entrevista a favor da música portuguesa.
no mesmo tema, deixo o convite aos apreciadores de linda martini para passarem pelo meu blog 13ª arte (www.13arte.pt.vu), que, apesar de estar em inactividade até junho, abriu uma excepção na agenda para uma entrevista exclusiva à banda, a propósito do lançamento do seu novo àlbum, marsupial.
viva a música portuguesa, até amanhã.
estou aqui, sentado no café à espera, e esta foi a frase que o meu amigo patrão do bar me disse, de forma inocente. mas é verdade: estou hoje de férias (oficialmente apenas amanhã, mas amanhã é borga) e consegui subir a todas as disciplinas, (excepto português, que desci, mas cague-se) e a minha média aumentou 2 valores comparativamente ao trimestre passado. e para isto foi precisa muita força de vontade e estudo (ou não). mas já está melhor, e ainda bem. e agora penso em como isto tudo demora e custa a construir, mas se quiser deitar tudo baixo, não me custa nada.
e isto aplica-se a tudo. bem, hoje é mais ou menos isto, tenho que ir embora que o bar está a fechar, apenas quero dar os parabéns à rtp2 pelo excelente programa câmara clara que trouxe a xana e a manuela azevedo (clã e rádio macau) para uma excelente análise e entrevista a favor da música portuguesa.
no mesmo tema, deixo o convite aos apreciadores de linda martini para passarem pelo meu blog 13ª arte (www.13arte.pt.vu), que, apesar de estar em inactividade até junho, abriu uma excepção na agenda para uma entrevista exclusiva à banda, a propósito do lançamento do seu novo àlbum, marsupial.
viva a música portuguesa, até amanhã.
domingo, 9 de março de 2008
espaço no tempo
sei porque estou neste mundo,
sei porque nasci e porque um dia hei-de morrer.
sei porque respiro, porque ando, porque vejo, porque durmo e porque falo
sei porque adoro sentir a música e o vento e
sei porque estou aqui.
sei porque adoro pessoa e alberto caeiro.
sei porque tenho uma mãe e um pai (sei porque me orgulho disso)
sei porque vejo o céu quando deveria ver o chão
sem chão eu voava, sem céu eu não poderia ver as estrelas e a noite a cair.
palavra estranha, essa do "sei".
sei é a primeira pessoa do verbo "saber", num tempo inexistente.
sei o que é saber!
sei quem sou, mas nunca me vi.
os espelhos são apenas a reflexão do que não queremos ser
uma espécie de optimismo pessimista e de pessimismo realista.
sei porque enquadro a minha pessoa no espaço, o espaço no tempo e o tempo no nada.
sei também que nada não é ausência de matéria, mas sim uma desmaterialização do tudo.
o meu tudo é tudo o que sei
como sei que sou feliz,
nunca consegui compreender nada do que sei.
-david akired
in "espaço no tempo"
sei porque nasci e porque um dia hei-de morrer.
sei porque respiro, porque ando, porque vejo, porque durmo e porque falo
sei porque adoro sentir a música e o vento e
sei porque estou aqui.
sei porque adoro pessoa e alberto caeiro.
sei porque tenho uma mãe e um pai (sei porque me orgulho disso)
sei porque vejo o céu quando deveria ver o chão
sem chão eu voava, sem céu eu não poderia ver as estrelas e a noite a cair.
palavra estranha, essa do "sei".
sei é a primeira pessoa do verbo "saber", num tempo inexistente.
sei o que é saber!
sei quem sou, mas nunca me vi.
os espelhos são apenas a reflexão do que não queremos ser
uma espécie de optimismo pessimista e de pessimismo realista.
sei porque enquadro a minha pessoa no espaço, o espaço no tempo e o tempo no nada.
sei também que nada não é ausência de matéria, mas sim uma desmaterialização do tudo.
o meu tudo é tudo o que sei
como sei que sou feliz,
nunca consegui compreender nada do que sei.
-david akired
in "espaço no tempo"
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