quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

sinopses

wdmhfsb.bmpestou farto.


estou farto de ver o dia a nascer,
estou farto de ver a noite a cair,
estou farto das manhãs, das tardes e das noites.


porque não inventam um novo ciclo do dia?


estou farto de acordar,
estou farto de adormecer.
estou farto de viver, mas ainda me fartaria mais se estivesse morto.

porque não inventam um novo conceito de vida?


estou farto de ver, me fartaria igual se fosse cego.
estou farto de ouvir, me fartaria igual se fosse surdo.
estou farto de falar e de estar calado.

porque não podemos mudar de corpo?


estou farto desta paisagem,
estou farto de ter a janela fechada,
estou farto de estar de pé, deitado, sentado, seja o que for.


porque não podemos voar?


estou farto de ser maluco,
estou farto de ser normal,
estou farto do estado zen e da anastesia.
estou farto de ser igual,
estou farto de ser diferente, ainda não sei o que sou...


porque não podemos criar um novo estado de espírito?


estou farto desta lingua,
estou farto do mundo,
estou farto da lua e da Via Láctea.
estou farto deste universo ser triste, pequeno e moribundo.


porque não podemos viajar no tempo?


estou farto de escrever deus com letra maiúscula,
estou farto desta falsa polémica.
estou farto de rimar e de não rimar.


porque não há outra forma de escrever?


estou farto de me perguntar sobre isto e aquilo,
estou farto deste estúpido asilo,
estou farto de começar quase tudo por "e".
stou farto dssa ltra, ou talvez não.


estou farto desta estúpida sinopse, cujo autêntico relativismo se entranha em pseudónimos, palavras difíceis e estupidezes. estarei céptico? estarei doente ou apenas pseudo-filósofo? enfim...


estou farto de estar farto e
estou farto de escrever.


vou-me embora.

 
-david akired
in espaço no tempo

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

vou atrasar este dia...

hoje não vou pensar. tiro o dia de lado para a matemática. mas apetece-me dizer isto: hoje fiz um teste de geometria ao som do the dark side of the moon (pink floyd) e do live at wembley stadium (queen) e o teste correu muito bem. a música ajuda na concentração para o desenho. e pronto. está dito. amanhã pode ser que diga qualquer coisa de jeito.

ps: esqueci-me. créditos ao meu amigo andoni que me emprestou o seu leitor de música.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

veg(etari)anismo: parte dois.

lembram-se daquele artigo que fiz sobre vegetarianismo? eis que, poucos dias depois, moby lança o seu novo vídeo no seu site oficial com o tema "disco lies". é o segundo vídeo do seu novo àlbum de estúdio, sendo que o primeiro tem o nome de "alice". o seu novo àlbum chama-se last night e parece ser um disco muito mais orientado para as pistas de dança que os seus antecessores hotel18 e play. e o que é que isto tem a ver com vegetarianismo? tudo. para além de moby ser vegan, o seu novo vídeo resume em 3 minutos o porquê de ser vegan, manifestando até, em certo ponto, igualdade entre os seres humanos e os... frangos:





espero que gostem, eu gosto muito e comprarei com muito gosto o nono àlbum de moby no seu dia de saída. agora tenho que estudar geometria e química. até amanhã.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

une autre vision simpliste et stupide de la vie.

«life is a sexually transmitted disease and the mortality rate is one hundred percent.»

-r. d. laing

dia dos namorados: consumismo e hipocrisia?

venho um pouco atrasado, eu sei, mas não tive paciência para escrever...

mas, já desde dia 14, o famoso 'dia dos namorados', ou 'dia de s. valentim' que me tenho lembrado da estupidez da existência de um dia especial para os namorados. é que, sinceramente, só existem visões estúpidas para tal dia. se temos um namorado/a, penso que não será só nesse dia, pois não? e temos que gostar mais dessa pessoa neste dia que nos outros, é? ou este dia é apenas um pretexto consumista para se ter que oferecer algo à nossa cara-metade? se for para isso, não será também muito mais agradável e engraçado oferecer algo à nossa namorada (como homem e heterossexual, centro-me agora no feminino, mas isto é aplicável aos dois casos) num dia ao acaso, de forma a ser realmente uma surpresa?

este dia com a troca dos presentes entre namorados é tão estúpido como a troca de presentes no natal. é um pretexto para gastar dinheiro, que a indústria decidiu transformar a partir de cerimónias religiosas como é o natal, a páscoa e até o dia de s. valentim. quando foram criadas não passavam disso: cerimónias religiosas. e agora? agora são dias em que fica mal se não dermos nada aos outros.

ah, depois há a história das cartas. isso então é do mais estúpido que há. até posso dar o meu próprio exemplo: recebi uma carta de alguém que não sei quem é (falta de coragem) a dizer aquelas lamechices do costume e no fim: "ass: um grande amor" (acho particular piada à forma como isto é abreviado, tendo em conta que a língua portuguesa está cada vez mais virada para o inglês). e no meio diz aquelas cenas mesmo à cobarde: "sei que não gostas de mim, provavelmente nem sequer sabes quem sou(...)" então mas como merda haveria eu de saber quem ela é se não assina?? mas pronto, não quero de forma alguma culpar a autora desta carta nem de todas as outras que milhares de pessoas recebem neste dia, até porque é normal, mas quero sim culpar a própria tradição, que é estúpida e que não faz qualquer sentido.

assim como também não compreendo a existência de um dia da mãe ou do pai, e coisas desse género.

bem, mas há tantas coisas estúpidas, não é versade? esta é só mais uma!

como dizem os wraygunn e muito bem:
«love letters from a muthafucka!»

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

?

"temos artista!"...

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

espaço no tempo...

"ticking away the moments that make up a dull day
you fritter and waste the hours in an offhand way
kicking around on a piece of ground in your home town
waiting for someone or something to show you the way

tired of lying in the sunshine, staying home to watch the rain
and you are young and life is long, and there is time to kill today
and then one day you find
ten years have got behind you
no one told you when to run, you missed the starting gun...

and you run, and you run to catch up with the sun, but it's sinking
racing around to come up behind you again
the sun is the same in a relative way, but you're older
shorter of breath and one day closer to death
every year is getting shorter never seem to find the time
plans that either come to nought or half a page of scribbled lines
hanging on in quiet desparation is the english way
the time is gone, the song is over. thought i'd something more to say..."


não é por acaso que esta música é das melhores músicas já criadas. não é por acaso que faz parte de um dos melhores, se não o melhor, àlbum da história da música. ela é excelência, desde a parte instrumental à letra. e a mensagem que transmite é clara, e ao mesmo tempo bastante filosófica.

e se vivêssemos um dia sem momentos mortos? seria isso possível? falando no bom sentido: não o fazemos; os jovens como eu gastam tempo na escola para se prepararem para ter um futuro, um emprego que nos gasta o tempo para nos dar dinheiro e gastar tempo a gastar o dinheiro. e gastar então tempo com tudo e mais alguma coisa para, passado dez anos, olharmos para trás e pensarmos no tempo todo que gastámos desnecessariamente... mas na nossa sociedade é impensável viver sem isto tudo. a vida pode esticar, mas não sabemos quando é que o elástico vai romper.

será que fazemos bem quando gastamos dois segundos à entrada do banco a segurar na porta para a pessoa de trás entrar? depende, não é?

e... viajar, conviver? claro que sim. e se o fazemos é para quê? se o momento é intenso e agradável, faz-nos mais felizes para, mais tarde, o recordar. será?

como diz a música, ainda há tempo para gastar hoje. vale a pena ficar a ver a chuva? estamos, realmente, habituados a perder o tiro de partida? não estou eu também aqui à frente do computador a gastar tempo e a escrever sem que possa ter qualquer utilidade? o tempo é aquela dimensão que faz com que as restantes se possam alterar, não é? então porque é que o tempo é uma dimensão? será que o tempo anda mais depressa ou mais devagar, ou é constante? se é constante porque é que alguns momentos passam tão rápido e outros tão devagar? se um jovem morre aos 16 anos, como infelizmente acontece, valeu a pena este ter gasto todo o tempo da sua vida a preparar-se para algo que não chegou sequer a começar?

é complicado responder a certas perguntas, não é?

acho que o tempo é dos fenómenos mais difíceis de compreender e explicar. os próprios pink floyd tiveram o seu, mas este acabou. falo da banda em si, não dos elementos da banda; à excepção de um. syd barrett. sem ele, os pink floyd não existiriam. e é verdade que a "time" não existiria, pelo menos nesta forma, e eu já estou a ir por caminhos demasiados extensos e complicados. o tempo é algo muito complexo para se falar sobre ou simplesmente questionar.

e não há prosa que diga tanto como esta poesia. ao ouvir a "time", pensamos num dos dilemas mais interessantes e retóricos da existência.

"the time is gone, the song is over, thought i'd something more to say..."

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

hey!

ontem (anos atrás). passeava eu numa rua qualquer, lá para os lados de lisboa ou coimbra, e entro numa loja de roupa vintage. foleira até. saio da loja sem comoprar nada e vejo, na entrada um porta-postais com postais publicitários. adoro publicidade. levei um postal de cada. entre a publicidade ao então-jornal blitz, uma publicidade à peça e eric bogosian «wake up and smell the coffee» e tantas outras coisas, estava lá uma publicidade da vodafone. da yorn, mais precisamente. este postal não tinha mais que um "hey!" bem visível seguido de um texto que ocupava o cartão inteiro, e uns desenhos malucos a lápis, por detrás do texto. li, e achei piada. chego a casa, penduro-os algures na parede.

hoje (há uma semana). eis que presto de novo atenção ao postal que estava pendurado há tanto tempo ali. li o texto, mais uma vez, e senti vontade de o publicar aqui:


"hey!

anda cá. tens dois minutos? ou fazem-te falta? sabes o que faz realmente falta? mais loucura. mais malucos. não os "grandes malucos" mas os verdadeiros e as verdadeiras. aqueles que perdem tempo para falar com os pombos; que vêem quadros onde os outros só vêem paredes; os aventureiros e as aventureiras que acreditam, ainda, haver qualquer coisa no fim do arco-íris. o verdadeiro poder é tu decidires o mundo à tua volta; questionar o estabelecido, as certezas e os costumes, para acreditar que tudo pode ser diferente. é preciso mais absurdo, mais ideias insensatas. cinco bailarinas a jogar à bola de tutu cor de rosa. passeios cobertos com relva e flores. ou, muito simplesmente, trepar a uma árvore quando te apetece. tu é que mandas. se gostas de música pirosa, gostas e pronto. queres cantar alto no meio da rua, deixa-te ir. se preferes não dar muito nas vistas, anda nas calmas. é preciso rirmos e dançarmos e darmos abraços e beijinhos. o importante é levarmos tudo mais a brincar; até as coisas sérias.
(parte publicitária: o mundo precisa dos yorns.)"


pode, em certa perspectiva, não passar de um golpe publicitário. mas a publicidade ainda é uma forma de arte e esta, é a melhor que já vi até hoje. este pequeno texto consegue transmitir uma mensagem mais valiosa que a de muitos filmes. a vodafone acabou de ganhar mais uma dose de publicidade gratuita, mas eu estou-me a borrifar.

vivam os malucos!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

dá-me a tua melhor faca...

«dá-me a tua melhor faca para cortarmos isto em dois e amanhã esquecer.»

é esta a música de cortar a respiração que estou a ouvir neste momento. a letra é directa e simples, e adequa-se a quase todo o tipo de problema pessoal que possamos ter.

nem sei muito bem porque estou a postar isto.

estava a lembrar-me desta música, por uma razão medonha mas importante: as notas dos testes. quero ter melhores notas. tenho de as ter se quero ir para coimbra. e eis que passo a seguir pelo blog ...barulho baixinho do meu amigo no fórum da blitz capitão romance e me deparo com um post com um título exactamente igual a este, e a falar da mesma coisa. curiosamente, sofro da mesma situação que ele. os meus hábitos de estudo até agora têm sido sempre baseados no chamamento da preguiça divina: "estuda na véspera do teste, com música nos ouvidos e até tarde. estuda sob pressão e não durmas quase nada.".

tem resultado até agora, mas agora que esse método começou a correr mal estou no mesmo dilema do meu amigo: "é agora ou nunca". mas eu digo isto noutro sentido: o "meu" agora ou nunca dirige-se à mudança profunda meus hábitos de estudo.

finalmente esse agora já começou, precisamente no dia em que comecei a escrever no barulho branco definitivamente. é bom ter um blog onde escrever, e eu adoro escrever da forma que escrevo aqui: faz-me pensar. e o raio desta forma de pensar faz-me lembrar físico-química e filosofia ao mesmo tempo, não sei por que raio. mas eu gosto disso. agora, tenho de ir estudar química, ler os maias, e dormir. até amanhã, se me apetecer.

ps: parabéns aos linda martini e boa sorte para o marsupial. se tiver a qualidade de olhos de mongol será um àlbum excelente. (foto: pormenor de promo ep, de 2005.)

domingo, 10 de fevereiro de 2008

..."está na moda ser anti-moda."

ovos, lactos, vegans, e mais o quê?

algo que já há um bom tempo me tem fixado a atenção é o vegetarianismo. as razões de ser vegetariano, vegan, ovo-lacto vegetariano, por aí além.

e sim, estou a pensar em fazer a transição, mas para que tipo de vegetarianismo?

para quem não sabe, um vegan é alguém que não consome nem utiliza (em roupas, etc.) produtos animais. nem mesmo mel. não cosomem ovos, lacticínios, e, obviamente, peles, carnes e peixe. em contraste, um ovo-lacto vegetariano é aquele que não come carne nem peixe, no entanto consome lacticínios e ovos (excluindo ovas, como o caviar, que envolvem matar os peixes).

e eu estou a pensar mudar para ovo-lacto vegetarianismo. e porque não vegan?

para além de não ser uma dieta tão restrita como o veganismo ou o frutanismo, é verdade que beber leite não implica matar os animais, e o contra-argumento dado pelos vegans é que o leite que estamos a consumir poderia ser utilizado para alimentar as crias. ora, na minha opinião isto não faz sentido, uma vez que o leite chega para nós e para as crias. mas há o contrapeso que as indústrias de lacticínios causam sofrimento aos animais, uma vez que estes estão em estábulos presos e que acabarão por ser mortos para fabrico de carne. sendo assim, um ovo-lacto vegetariano não consome qualquer leite (ou lacticínio) mas sim leite biológico (ou queijo biológico, iogurtes biológicos, etc.). depois há a questão dos ovos. ovos de galinha, por exemplo. os vegans dizem que ao comermos um ovo, estamos a evitar que o pinto possa nascer. ora, por esse lado não poderíamos usar preservativos, uma vez que o sémen poderia ser utilizado para uma criança nascer. mas eles acrescentam mais: dizem que um ovo já possui células e que, por conseguinte, um ovo já é um ser vivo. e pode parecer estranho, mas é verdade e está provado cientificamente, pois este se desenvolve. mas e então? as àrvores também são seres vivos e os vegans usam móveis de madeira. e comem fruta. mas estas discussões são sempre muito complexas, e há sempre contra-argumentos para todo o argumento que se possa arranjar.

já não vale a pena é discutir porque é que, adoptando uma dieta como esta, não se come carne nem peixe (acrescento que deixar de os comer reduz drasticamente as probabilidades de cancro e doenças de transmissão animal, para não falar na gordura), nem se vestem peles...

mas uma transição como esta não pode ser feita sem informação, não podemos deixar de comer carne e peixe se não soubermos substituir todos os benefícios que estes nos dão, para além que será necessário uma alimentação muito mais variada, como comer em maior variedade e em quantidades superiores (que as que uma pessoa come com uma dieta comum) grãos, fruta, vegetais e cereais. os lacticínios não se devem aumentar demasiado na quantidade nem na diversidade, mas também não se devem esquecer. há casas especializadas em vegetarianismo e livros que te podem ajudar a fazer a transição caso estejas interessado. e eu vou seguir esses livros, mas daqui a um ano, quando for para a universidade, pois no local onde vivo neste momento não é desenvolvido o suficiente para ter cantinas/restaurantes com pratos vegetarianos, e não podemos simplesmente limitar a deixar de comer carne e peixe.

isto é só uma opinião, e tal como disse no meu artigo anterior sobre o racismo, as razões que nos levam a fazer algo variam de pessoa para pessoa, isto é a minha opinião e haverá sempre amigos que através das conversas de café podem ajudar a completá-la. agora, depois deste testamento, vou-me despedir. até amanhã.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

estamos no século xxi? pois, não parece...

numa das minhas aulas de filosofia, eis que vi pela primeira vez o filme "american history x", que aborda as referências nazis. o filme relata a história do declínio de uma família americana, tipicamente nazi e anti-semitista. de forma geral, racista. derek é skinhead e o seu irmão mais novo, danny, vai nos seguimentos do irmão. desde paredes de quartos com cruzes suásticas enormes a negros a serem mortos com os dentes encostados ao lancil, levando um pontapé na nuca (imagem extremamente chocante, diga-se de passagem), actos que seguem à risca as regras de adolf hitler são cometidos ao longo do filme. isto é um filme, mas movimentos deste género ainda existem.

o que fará tais pessoas a rejeitar violentamente outros grupos étnicos?

porque existem movimentos de crueldade para com a raça negra como o ku klux klan?

é estúpido, numa época em que a igualdade (sexos, padrões, classes sociais, et cætera) e a solidariedade estão tão em voga. mas derek sai-se mal, pois apesar da sua estadia na prisão o ter feito aprender a lição (um negro permitiu que ele saísse de lá vivo), já vai tarde, e o feitiço virou-se contra o feiticeiro: danny é morto numa casa de banho por um negro (final do filme) e derek sofre (afinal ele pode odiar os negros mas continua a ter sentimentos, tal como toda… quase toda a espécie humana, não é?).

este filme é obra-prima no tema em que está inserido, e tal sucede no que toca ao seu teor filosófico (e científico, penso que as duas ciências se compilam perfeitamente). para além de me fazer pensar nas origens do ser humano (que, por acaso, tomou lugar em áfrica), faz-me lembrar outros rituais completamente descontextualizados, como as tribos e o veganismo; talvez por fazerem todas parte de escolhas (ou tradições, mas deixemos isso de parte) que uma pessoa faz ao longo da vida. e isso mostra-nos a complexidade do ser humano: pois se queremos matar os pretos, ou se optamos por nos alimentar e viver sem causar sofrimento aos animais, ou se decidimos viver como eles no meio da selva, é porque algo nos despertou a tal: temos razões para tal. logo, isso permite-me concluir que a escolha é fruto dos nossos costumes, dos nossos azares e vivências, mas, e acima de tudo, fruto de um factor impressionante: a nossa inteligência.

este filme pode ser datado de 99, mas lá por ser do nosso século natal não quer dizer de forma alguma que esteja descontextualizado. o racismo - é estúpido mas é a verdade - existe. e só mesmo as mentes mais retrógradas e perturbadas ainda seguem as regras da “raça limpa”.

estamos no século xxi? pois, não me parece…

olá (cá estamos nós outra vez)


é verdade. decidi, finalmente dedicar-me de novo a isto. já lá vai o tempo em que escrevia no espaço no tempo, o meu antigo blog. acontece que isto agora será espécie de diário, mas a verdade é que de diário só terá mesmo a frequência de actualização. não venho para cá contar a minha vida, não. mas a parte livre do meu tempo (que, a partir de junho, será também dedicada ao meu projecto de então-sucesso 13ª arte, que está neste momento num profundo período de hibernação, mas isso é outra história) servirá para expressar algumas posições que defendo, expressar pensamentos, opiniões, estupidezes, fazer críticas à sociedade, por vezes até textos de teor musical. é o meu blog pessoal, de um jovem como muitos outros na perspectiva comum. espero que gostem, mas se não gostarem comentem à mesma, ou deixem-se estar como leitores, amigos e anónimos, serão sempre bem-vindos.

como diz o palma e muito bem, olá (cá estamos nós outra vez).